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Amélia Lyra – presença no Seminário de Verão da A.L.I. – Paris – França.
A Psiquiatra e Psicanalista Amélia Lyra participou, em agosto de 2016, do Seminário de Verão da Association Lacanienne Internationale – A.L.I. Estudos dos seminários I e XXV de Lacan – Os escritos técnicos de Freud e Momento de Concluir.
Membro da A.L.I.
O CEF destaca a filiação da Coordenadora Maria Lúcia Lima de Queiroz Santos como membro da A.L.I. – Association Lacanienne Internationale – Paris-França, durante o Seminário de Verão desta Instituição, em agosto – 2014
Iracilda Araújo,Lúcia Queiroz e Amélia Lyra – Presença em Seminário – Paris – 2014
Participaram do Seminário de verão da Associação Lacaniana
Internacional, as Psicanalistas Iracilda Carmem Araújo, Maria Lúcia de Q. Santos e Amélia Lyra, membros do CEF.
O Seminário realizou-se em Paris, em agosto de 2014, cujo tema foi o estudo do Seminário XXIII de J. Lacan, Le Sinthome.
Maria Amélia Lyra no Seminário de Verão em Paris
A psiquiatra e psicanalista deste Centro de Estudos Freudianos do Recife-CEF, Maria Amélia Lyra, esteve presente no Seminário de Verão realizado em Paris nos dias 26, 27, 28 e 29 de agosto de 2015 na Association Lacanienne Internationale – A.L.I., Seminário XXIV de Jacques Lacan “L’insu que sait de l’une-bévue s’aile à mourre”.
Participação no Colóquio Internacional
As psicanalistas deste Centro de Estudos Freudianos do Recife-CEF, Maria Lúcia de Queiroz Santos, Maria Emília Lapa e Anna Cecília Jácome, estiveram presentes no Colóquio Internacional “Os amores fatais da identidade – Questões clínicas e políticas”, realizado pela Associação Lacaniana Internacional, em Paris, nos dias 19, 20 e 21 de junho de 2015.
O colóquio foi apresentado pelos psicanalistas Angela Jesuíno, Pierre-Christophe Cathelineau, Jeanne Wiltord e Jean-Jacques Tyszler.
Curso – Constituição do sujeito e de sua realidade psíquica: uma trama borromeana
O Centro de Estudos Freudianos do Recife – CEF, juntamente com a Faculdade de Ciências Humanas de Olinda – FACHO, promoveu o curso “Constituição do sujeito e de sua realidade psíquica: uma trama borromeana” nos dias 14 e 15 de junho de 2013, com a psicanalista Angela Vorcaro.
Lúcia Queiroz e Amélia Lyra – Presença em Seminário – Paris
Participaram do Seminário de inverno da Associação Lacaniana
Internacional Maria Lúcia de Q. Santos e Amélia Lyra, membros do CEF.
O Seminário realizou-se em Paris, nos dias 26 e 27 de janeiro de 2013, e teve como tema “A questão do papai em Freud”.
Lúcia Queiroz
Nos dias 27 e 28 de abril estiveram no Rio de Janeiro para as Jornadas do Tempo Freudiano Maria Emília Lapa e Maria Lúcia de Queiroz Santos. Na ocasião, realizou-se o lançamento do livro Patronímias, de Marcel Czermak. Participaram do evento psicanalistas do Tempo (Instituição psicanalítica sob a coordenação de Antônio Carlos Rocha), psicanalistas da A.L.I. e psicanalistas de várias outras Instituições do Brasil. Vários trabalhos foram apresentados, a maioria deles trazendo relato de casos clínicos.
Emília e Lúcia também estiveram em Salvador (05.05), no Espaço Moebius, para participar do trabalho com Ângela Vorcaro sobre a constituição do sujeito infantil a partir do nó borromeu
Lúcia Queiroz-Presença em Semin.Paris
Através da vice-coordenadora,Maria Lucia de Queiroz Santos, o CEF esteve presente no Seminário de Inverno da Association Lacanienne Internationale (A.L.I.), realizado em Paris nos dias 28 e 29 de janeiro, com o tema Fim de Análise.
Além do Seminário, Lucia participou também de outras atividades:
—- na École Pratique dês Hautes Études en Psychopatologies, conferência de M. Stéphane Thibierge, que trabalha sobre a imagem especular;
—- na A.L.I., conferência do Dr. Claude Landmann sobre a Identificação;
—- no Hospital Saint-Anne, discussão de caso clínico, sob a direção do Dr. Marcel Czermak;
—- discussão de caso clínico, sob a responsabilidade da Dra. Danielle Brillaud, psiquiatra e psicanalista do Centro Médico Psico-Pedagógico do Hospital de Saint-Anne.
CONGRESSO INTERNACIONAL DE PSICANÁLISE
Estiveram presentes no II Congresso Internacional de Psicanálise – “A Criança e o Adolescente no Século XXI”, realizado em Salvador-Bahia em outubro de 2011, membros e participantes do CEF-Recife.
Amélia Lyra, Edna Lúcia Freitas, Gleci Mar Lima, Josilene Xavier e Iracilda Carmem Araújo, colaboraram com o evento como coordenadoras de Mesas Redondas.
Os membros do CEF que apresentaram trabalhos foram:
Maria Emília Lapa – “Lei da linguagem versus leis de mercado”
Maria Lúcia de Queiroz Santos – “O fim da transcendência e seus efeitos sobre o homem moderno e pós-moderno”
Mariel Rocha de Lyra – “Lar doce lar: cadê o lobo mau?” Considerações sobre a pedofilia.
Ocorreram, na ocasião, diversos lançamentos de livros. O CEF lançou a nova edição ampliada do livro de Ivan Correia – “A Psicanálise e seus Paradoxos” e o “Caderno de Psicanálise”, sob o título “O fantasma faz nó?” de Jean-Jacques Tyszler. Os outros autores que lançaram livros, foram: Jean Marie Forget, Dulce Duque Estrada e Cláudia Mascarenhas.
Congresso Internacional sobre Autismo
Comparecendo ao Congresso Internacional sobre Autismo em Curitiba, no mês de agosto do corrente ano, fiquei satisfeita com a presença de um grupo grande de psicanalistas de diversas instituições do Brasil, entre elas o Centro de Estudos Freudianos do Recife.
Estiveram presentes médicos, assistentes sociais, psicólogos, Universidades, Hospitais, ONGS, bem como estudantes de psicologia, pedagogia, fonoaudiologia, fisioterapia, educação. Tal cenário caracterizou um quadro eminentemente interdisciplinar.
O Congresso foi extremamente organizado, permitindo que o Evento, mesmo contando com um número imenso de participantes (800 inscritos) pudesse transcorrer com excelente qualidade nas apresentações dos trabalhos. A Comissão Organizadora composta por Leda Marisa Bernardino (Presidente) e Rosa Marini Mariotto (Presidente da Associação Psicanalítica de Curitiba) realizou um trabalho que merece reconhecimento.
O aspecto marcante foram as palestras e debates em torno das neurociências, neuro psiquiatria, pesquisas realizadas por Marie Crhistine Laznik e David Chen, Kenneth Aitken , abordando a questão de fatores genéticos e ambientais nos Distúrbios do Espectro Autista. Filippo Muratori, fazendo referencia a Jerusalinsk que falou sobre a etiologia do autismo destacando as marcas primordiais (pré-especulares). Registre-se a discussão sobre a ausência do corpo caloso que faz a ligação e comunicação entre dois hemisférios cerebrais, no autismo, como mais um fator relevante nas pesquisas apresentadas.
De modo geral, o evento contou com uma diversidade de saberes, pesquisas na clinica, na escola e formas de intervenção como música, o brincar, teatro e diferentes modalidade de trabalhos com o autista e seus pais e/ou cuidadores.
Confirmando a diversidade, o Núcleo de Estudos e Pesquisas de Psicanálise da Intersecção Psicanalítica do Brasil apresentou a exibição do filme Língua mãe, ocasião em que reflexões foram realizadas por psicanalistas.
Em síntese, diante dos debates, a etiologia e a clínica do autismo ainda se apresenta como um enigma a ser decifrado e aberto à multidisciplinaridade.
Mariel Rocha Lyra
Membro participante do CEF
Seminário de Verão da Association Lacanienne International
Participou do Seminário de Verão realizado em Paris, de 27 a 30 de agosto, a Vice-coordenadora Maria Lúcia Lima de Queiroz Santos. O Seminário de Lacan discutido no Evento foi o seminário XXI, LES NON-DUPES ERRENT… O tema do próximo ano será o Seminário XXII, RSI.
Mesa Redonda sobre Literatura e Psicanálise
O CENTRO DE ESTUDOS FREUDIANOS DO RECIFE realizou no dia 31 de Maio passado, no Auditório da Faculdade de Ciências Humanas ESUDA, uma Mesa Redonda sobre Literatura e Psicanálise, da qual participaram a Profª. Flávia Suassuna, a Psicanalista Irma Chaves e o professor Lourival Holanda. O argumento proposto por uma das organizadoras do evento, a psicanalsita Alice Myrtes de Aguiar, foi o seguinte: As mutações sociais são reveladoras do declínio da função paterna. Há um desgaste ou apagamento das referências fundadoras do social, da família e da constituição dos saberes. Como a literatura expressa e se expressa nesse processo de dessimbolização? Em que se fundamenta para narrar sentimentos e relações na atualidade? A literatura renovou ou toma como referência modelos antigos?
XXXIV Jornada do Círculo Psicanalítico de Pernambuco
O CENTRO DE ESTUDOS FREUDIANOS DO RECIFE esteve presente na XXXIV Jornada do Círculo Psicanalítico de Pernambuco, realizada nos dias 28,29 e 30 de Maio passado. As psicanalístas Maria Emília Lapa e Maria Lúcia de Queiroz Santos apresentaram os trabalhos: Considerações sobre as incidências psíquicas da mutação do laço social e O fim da transcendência e seus efeitos sobre a organização social, respectivamente.
“ADOLESCÊNCIA: O QUE ESTÁ CLÍNICA PODE ENSINAR AOS PSICANALISTAS”
“(…) se o Outro do lactende deve ser referido à Mãe e o Outro do édipo aos pais, o Outro do adolescente está imaginariamente ligado ao Outro sexo”
Jean – Jacques Rassial
O Adolescente e o Pisicanalista
Este grupo funciona na 2ª e 4ª segunda–feira, das 19:15h às 20:45h. no CEF – Recife, tendo como respondentes: Josilene Xavier e Maria de Fátima Belo de Morais.
O grupo iniciou seus estudos em fevereiro deste ano com o texto de Jean Marie Forget – Os sintomas não são mais sintomas – pág 177 do livro A criança e o adolecente no século XXI – Desafios psicanalíticos, políticos e sociais – Org. Centro de Estudos Freudianos do Recife.
Destacamos parte inicial deste texto: “ (…) O estado atual de permissividade que veicula o discurso social não sustenta para cada um os interditos interiores que impõe, para a vida social, diferir a busca de uma satisfação imediata e que ordenam o caráter inapreensível do objeto do desejo que nos anima. Bem ao contrario, a lógica atual do discurso social, até mesmo familiar, mantém a ilusão de que o objeto de satisfação seria direta e imediatamente acessível, quer seja pelo viés do consumo ou por aquele da tecnologia.”
O grupo segue seus estudos com a leitura do livro de Rassial – o Adolescente e o psicanalista – Na introdução o autor coloca: (muito mais do que: “ o que é que a psicanálise nos ensina sobre a adolescencia,” minha questão é: “Como os adolescentes me obrigam a interrogar minha relação com a psicanálise, atrapalham meu saber, quer seja teóricio ou prático?”)
É importante enfatizarmos que além dos textos e livros estudados o grupo também é enriquecido com discussões de fragmentos de alguns casos clinicos trazidos pelos componentes do grupo.
“(…) O adolescente é canhestro, desajeitado, a ponto de ter medo de ser. Seu corpo se transformou, por uma parte, sexualizado; por outra parte, a mesma parte …Entregue ao olhar. Ele se fixa, apoia-se sobre esteriótipos repetidos, ou ele se exibe em excesso desajeitadamente, às vezes até à violência, violência oferecida ao olhar como um humor que mascara o embaraço e vem soar falso…”
Jean – Louis Chassaing
Texto Corpo e Linguagem – Livro Adolescente, Sexo e Morte – CMC Editora.
GRUPO: A TRANSFERENCIA NA OBRA DE LACAN
Este grupo, em fase de conclusão. Está focalizado no estudo da transferência, tal como ela é abordada por Lacan no Seminário VIII.
Ele inicia o Seminário falando da temática do Amor (sabemos como Freud fala em seu artigo de 1912, do amor de transferência), utilizando-se do Banquete, de Platão. Diz Lacan: “O problema do amor nos interessa na medida em que nos vai me permitir compreender o que se passa na transferência – e, até certo ponto, por causa da transferência (p. 43) […] em sua essência, o amante e o amado, observem que não há coincidência. O que falta a um não é o que existe, escondido no outro. Aí está todo o problema do amor” (p. 46). Em seguida, ele trata sobre o objeto do desejo, a questão da castração – a impossível completude aspirada pelo ser humano da qual fala o mito do andrógeno, e seu caráter esférico, exposto por Aristófanes. Lacan faz um desvio pela literatura, através da trilogia de Paul Claudel, tentando mostrar o mito de Édipo hoje e a tragédia do desejo. Finalmente ele vai situar a posição do analista na análise, articulando-a com a posição de Sócrates no Banquete, quando este diz para Alcebíades: “Tudo o que você diz a mim é para ele (indicando Agaton). Lacan finaliza dizendo: “Aí está a função do analista com aquilo que ela comporta de um certo luto” (p. 381).
Informamos que durante o próximo mês de julho, quando o CEF estará de “férias”, faremos uma retomada do Seminário VIII, destacando os pontos essenciais trabalhados por Lacan. Encontros semanais, quartas-feiras, das 18.30 ás 20.30 h. Oportunamente informaremos a data de início do estudo do Seminário: Os quatro conceitos fundamentais da Psicanálise.
Atenciosamente
Maria Lucia de Queiroz Santos
GRUPO DE LEITURA DE TEXTOS LITERÁRIOS E FILOSÓFICOS
Temos visto como Freud e Lacan remetem frequentemente o leitor a testos literários e filosóficos, para destacarmos apenas dois dos sabores com os quais eles estabelecem uma interlocução. Os psicanalistas contemporâneos são também extremamente articulados com os mais diversos domínios da cultura, de modo que ler psicanálise implica leituras paralelas, muitas vezes desconhecidas.
Estes grupo surgiu exatamente da necessidade de tentar suprir um pouco essa carência. Considerando a dimensão trágica da experiência psicanalítica, na medida em que gira em torno do desejo – cujas vias escapam ao conhecimento ordinário, à mestria habitual e remete a dimensão do enigma – decidimos iniciar o nosso grupo tentando situar o trágico no campo ao qual regularmente o associamos, qual seja, o da tragédia, embora notando que a noção de trágico implica uma amplitude bem maior que a do gênero literário da tragédia, e que ‘os gregos compuseram tragédias, não falaram do trágico’ (ronnet apud Malhadas, 2003, pag. 37). Posteriormente seguimos o percurso dessa autora, onde ela tece comentários sobre a definição dada a tragédia, pós Aristóteles, na Poética, e da uma visão geral das tragédias gregas, dos ciclos das mesmas e dos principais tragediógrafos (Sófoeles Esquilo e Eurípedes), abordando aspectos rápidos de suas respectivas biografias.
Para uma abordagem inicial, selecionamos os seguintes textos:
• A Trilogia de Sófocles: Édipo Rei, Édipo em Colona e Antígona
• O Banquete, de Platão
• O Menon, de Platão
• O Parmênides, de Platão
• A Ética a Nicômaco, de Aristóteles
• O Hamlet, de Shakespeare
• O Mercador de Veneza, de Shakespeare
• As Meditações, de Descartes
• O Discurso do Método, de Descartes
• A Crítica da Razão Prática, de Kant
• Capítulo IV da fenomenologia de Espírito, de Hegel
Este grupo acontece nas 4ªs quartas-feiras, das 18:30 às 20:00 horas.
Maria Lúcia de Queiroz Santos – Respondente